quarta-feira, 25 de março de 2015

HR DESENVOLVE MUSICOTERAPIA PARA CRIANÇAS

     Olhinhos brilhando, sorriso no rosto e ouvindo belas histórias ao som de um violão. 

     É nesse ambiente que toda criança merece passar a Páscoa, ainda que ela esteja num leito de hospital.

     É com o objetivo de propiciar este ambiente que o Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP) Dr. “Geraldo Veloso”, em Marabá, desenvolve ações como a “Musicoterapia” e o “Contando histórias”. 

     A iniciativa é destinada à crianças internadas na clínica pediátrica.

     As atividades são desenvolvidas pelos colaboradores do Serviço de Atenção ao Usuário (SAU) e Grupo de Trabalho e Humanização, do Hospital Regional.

     Além das crianças internadas, as mães e os pais também vivem momentos de alegria, ao compartilharem da alegria estampada nos olhos de suas crianças.

     A ação direcionada às crianças internadas também marcou o Dia Internacional do Contador de Histórias, celebrado em 20 de março.

     Ao final da animada visita dos colaboradores Karla Luz, Tobias de Tarso e Caroline Nogueira, os pequenos ainda ganham um chocolatezinho de presente, para lembrar que estamos em tempo de Páscoa. (ASCOM/HR)

Imagens: Crianças internadas no Hospital Regional já tiveram o seu Dia de Páscoa





PROFESSORES DO ESTADO DECLARAM GREVE

     O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) começou nesta quarta-feira (25), em todo o estado, uma greve na rede estadual de ensino em "resposta a ameaça de redução de salários e pelo não pagamento do piso nacional". 

     De acordo com o Sintepp, mais de 10 mil professores devem paralisar suas atividades e cerca de 500 mil alunos devem ficar sem aulas por tempo indeterminado. 

     A Seduc afirmou que não há, por parte do governo, nenhuma iniciativa ou determinação com vistas a qualquer redução de valores investidos em educação.

     Mesmo com o indicativo de greve, em algumas escolas de Belém, as aulas transcorreram normalmente. 

     Na manhã desta quarta, a categoria participou de uma assembleia geral na Praça da Leitura, em São Brás e, em seguida, saiu em caminhada por uma das pistas da avenida Almirante Barroso até a sede da Secretaria de Administração (Sead), onde estão aglomerados em frente ao prédio. 

     Durante a marcha, o tráfego foi temporariamente interrompido.

                        Reivindicações

     Desde o início de 2015, a categoria vem cobrando o reajuste do piso salarial e do vale-alimentação. 

     De acordo com o Sintepp, o valor do piso deveria ter sido reajustado a partir do primeiro dia do ano.

     No último dia 19, os professores foram às ruas da capital para protestar contra a falta de investimentos na educação, além do piso salarial. 

     A greve foi decidida em uma assembleia que ocorreu no dia 20, em que os professores entraram em acordo e decidiram suspender as atividades até que o governo cumpra com as exigências feitas pelo movimento.

     Os professores esperam por melhorias, como a realização de obras de reforma e construção de mais escolas em Belém e no interior. 

     Eles também estão insatisfeitos com a retirada da carga horária e redução salarial, a falta de pagamento do piso salarial, o não cumprimento do acordo de concurso público e plano de carreira unificado.

             Seduc estuda orçamento

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que mantém permanente diálogo com representantes do Sindicato e que está sendo realizado estudo detalhado para garantir a manutenção do piso nacional dos professores. 

     Tanto que a menor remuneração dos professores da rede estadual está acima de R$ 3 mil, valor bem maior que o piso anterior, de R$ 1,6 mil, e o novo, de R$ 1,9 mil. 

     O estudo deve ser concluído até o dia 15 de abril.

     A Seduc esclarece ainda que a lotação de 2015 está sendo realizada com o objetivo de mensurar a real necessidade das aulas suplementares, plenamente mantidas em casos específicos. 

     Com isso, fica garantido o respeito à carga horária do professor, sem sobrecarregá-lo, e sem prejuízo para o aluno, além de mais qualidade no gasto com educação.

     Quanto aos cortes, a Seduc afirma que não há, por parte do governo, nenhuma iniciativa ou determinação com vistas a qualquer redução de valores investidos em educação. 

     A Seduc lamentou o indicativo de greve, justamente no momento em que se inicia o ano letivo e especialmente após um calendário conturbado em 2014, devido à greve da categoria em 2013.

segunda-feira, 23 de março de 2015

23 DE MARÇO: UM ANO SEM PONTE NO RIO MOJU

     23 de março de 2015. 
     
     Hoje completa exatamente um ano sem a ponte sobre o 
rio Moju.
     
     Que teve a sua estrutura danificada por conta de uma 
colisão provocada por uma balsa carregada de dendê.
     Por conta do "aniversário", sem que até o momento o 
governo do Estado, leia-se Simão Jatene, tenha conseguido 
cumprir o calendário estipulado, por ele mesmo, para 
recuperar o trecho da ponte que rompeu no acidente, várias 
manifestações estão ocorrendo ao longo da rodovia PA-150.

     Vários municípios do sul e sudeste do Pará foram, e estão 
afetados pela inércia governamental.

     É que, sem a ponte, a 4ª que compõe o complexo da Alça 
Viária, o escoamento das produções oriundas dessas regiões 
está seriamente afetada

     Um prejuízo incalculável para economia regional.

     Em Moju, estava previsto inclusive a interdição das 
balsas, no dia de hoje, para impedir a travessia de veículos.

     Mas o juiz local expediu uma liminar proibindo a 
interdição das balsas.

     Estipulando multa de R$ 100 mil/dia para os líderes da 
manifestação, caso as balsas sejam impedidas de trabalhar.

     O policiamento foi reforçado no município.

     Mas em outros pontos da PA-150, a rodovia está 
interditada desde as primeiras horas da manhã de hoje.

     No quilômetro 40, na localidade Olho D'Água; e no 
quilômetro 60, às proximidades do município de Tailândia, 
moradores fizeram piquetes e tocaram fogos em pneus, para 
impedir a passagem de veículos.

     Tudo para chamar a atenção das autoridades.

     O governador já anunciou, através de nota, que a 
recuperação da ponte se dará ao longo de mais dez meses.

     O projeto, segundo ele, está orçado em cerca de R$ 37 
milhões.

     Nesses 365 dias, segundo cálculos, o governo já teria gasto 
algo em torno de R$ 18 milhões com o aluguel de duas 
balsas que foram disponibilizadas, de forma gratuita à 
população, para fazer o transbordo do rio.

     Dinheiro que deve dobrar, já que mais uma balsa foi 
locada na semana passada, visando dar mais agilidade na 
travessia.

     Dinheiro do contribuinte que está descendo, não pelo 
ralo, mas pela correnteza do rio Moju, enquanto a passarela 
que cedeu, da pilastra 14, continua oferecendo perigo aos 
navegantes.

     É esperar pelos próximos dez meses.


Hoje completa um ano que a ponte sobre o rio Moju está assim, desse jeitinho

A única obra no local até agora foi a colocação de escoras metálicas, para segurar a passarela

                                      Imagem: DOL
No quilômetro 40, pneus queimados no meio da pista impedem a passagem de veículos
       

     EM TEMPO
       Sobre as obras para recuperação do trecho da ponte do rio Moju, interessante se inteirar das providências através da matéria "chupada" do site do Hirohi Bogea:

     Pelo menos,  dez meses é o tempo estipulado por técnicos para a entrega definitiva da ponte sobre o rio Moju, atingida por balsa.
     A retirada das “línguas” de concreto, partes que ficaram penduradas às duas extremidades da ponte sobre o rio Moju, marca o início da segunda etapa de reconstrução da estrutura que foi abalada durante a manobra mal sucedida de uma balsa carregada com quase 900 toneladas de óleo de dendê, em março do ano passado.
     A principal ferramenta para executar esse processo chama-se A-Frame e foi desenvolvida para uso exclusivo nessa segunda etapa de reconstrução da ponte, que liga a Região Metropolitana de Belém ao sul e sudeste do Estado.
     O A-Frame (abaixo) atuará na contenção da sobrecarga que será gerada naturalmente durante o processo de corte das “línguas” de concreto, que pesam, cada uma, cerca de 190 toneladas.
     O equipamento possui quase sete metros de altura (o equivalente a um prédio de dois andares), 14m de comprimento, 2,40m de largura e capacidade para sustentar cargas superiores a 200 toneladas. Desenvolvido por empresas especializadas em São Paulo, a ferramenta tem chegada prevista para o início dessa semana, em Belém.
     O uso do A-Frame vai exigir a atuação conjunta de vários órgãos do governo do Estado no entorno e na própria ponte sobre o rio Moju, onde será instalada a maior parte do equipamento. A mobilização envolve equipes de engenharia e construção civil, mergulhadores especializados, equipamentos de última geração e um minucioso plano de operações elaborado para que a obra seja feita com risco zero, mínimo impacto ambiental, máxima segurança estrutural e no menor tempo possível.

     A estrutura em aço do A-Frame consegue equilibrar os movimentos de tração e compressão feitos durante a remoção dos dois pedaços de concreto pendurados na ponte. Semelhante a um pórtico, o equipamento possui barras de aço horizontais e verticais articuladas, equipadas com quatro stand-jacks e macacos hidráulicos controlados por computador. Tudo voltado para a movimentação de grandes cargas. 

     A ponte sobre o rio Moju, construída no quilômetro 48 da Alça Viária, possui 868 metros e foi inaugurada em setembro de 2002.

     O tempo de avaliação dos impactos sociais e ambientais para cada atividade realizada até agora no processo de reconstrução da ponte sobre o rio Moju é um aliado necessário, mas nem sempre aceitável. 

     No entanto, o que para boa parte das pessoas que precisam se deslocar por aquele perímetro da Alça Viária pode parecer ausência de trabalho, é, na realidade, uma contingência do projeto.

     A implantação de dois novos pilares de sustentação, um de cada lado da ponte, por exemplo, é uma prova do cuidado com a precisão da obra. 

     Esses pilares foram construídos sobre uma balsa fundeada às margens do Rio Moju, que precisou, por sua vez, de dragagem e aumento do calado para estabilizar a embarcação. Alguns blocos de concreto dos escombros da ponte também precisaram ser retirados.

     Na etapa em curso, as ruínas submersas do pilar afetado estão sendo fustigadas por um equipamento semelhante a uma britadeira, chamado rompedor hidráulico. Os operários retiram os blocos de concreto da água e colocam numa balsa, seguindo as normas ambientais. 

     No canteiro de obras montado ao lado da estrutura atingida, uma balsa, dois rebocadores e uma lancha garantem a eficiência do serviço.

     Cumpridas essas etapas, o projeto entra, agora, na fase de utilização do A-Frame, que tem na delicada operação de instalação do equipamento um dos momentos mais complexos.

     Embora o choque da balsa tenha incidido sobre o pilar 14, causando um colapso de 72 metros (cada “língua” tem 36 metros), a remoção alcançará 240 metros de extensão, entre os vãos 12 e 17. Todo concreto retirado da ponte será reutilizado pela Prefeitura de Moju em obras da administração municipal.

     “É uma obra extremamente complexa, cercada de cuidados e que exige um aparato tecnológico de alta precisão, bem como um trabalho de logística e apoio operacional”, explica Tiago Garcia, engenheiro responsável pela obra. “Além do processo de engenharia minucioso, que prioriza a preservação de parte da estrutura, ainda temos a questão das variações causadas pelo vento e pela maré”, complementa.

     Um dos trabalhos posteriores à recuperação é a revisão de toda a sinalização fluvial, para que seja descartada a possibilidade de novos acidentes.

     A ponte é toda iluminada, tanto em cima quanto embaixo, e possui faixas refletivas nos pilares, conforme exige a Marinha. Mas a sinalização será revista e reforçada, por prudência.

     No mês passado, o governador Simão Jatene deixou claro, em uma postagem feita em rede social, que a demora na recuperação da ponte não deriva somente da complexidade da obra, mas principalmente do cuidado com a segurança da estrutura física, dos operários e da natureza no entorno.


     Concentra-se aqui a principal atividade nesta segunda etapa de reconstrução da ponte, após a qual os serviços deverão ganhar maior velocidade, para que a obra seja integralmente concluída no prazo de dez meses. (Na íntegra)

Peças do A-Frame, quando ainda sendo montado em São Paulo

As peças do pesado equipamento já começaram a chegar em Moju

terça-feira, 10 de março de 2015

UM "MARÇO VERMELHO" ESTÁ SE PRONUNCIANDO POR AÍ

     Não teria sido dos mais amistosos um encontro realizado na semana passada entre a presidência Nacional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Ouvidoria Agrária Nacional, Superintendência Regional do Incra, que tem sede em Marabá, e representantes de movimentos sociais.

     A reunião aconteceu na sexta-feira da semana passada (6) no município de Redenção, no sul do Pará.

     Foi motivada pelo recente episódio sangrento que aconteceu em área da Fazenda Estiva, em Conceição do Araguaia, quando seis pessoas de uma mesma família, incluindo quatro adolescentes, foram barbaramente assassinadas.

     Crime que tem ligação direta com um programa de reforma agrária mal resolvido na região.

     Na oportunidade, segundo fontes do pôster, lideranças do MST teriam levantado a bandeira de ocupação imediata e em série, de várias fazendas, tanto no sul quanto no sudeste do Pará.

     Onze propriedades já estariam listadas para serem ocupadas.

     O presidente Nacional do Incra, Carlos Guedes, teria pedido trégua, acenando que este não é o momento ideal para esse tipo de ação.

     Mas os movimentos sociais, ainda segundo as informações, teriam se mostrado irredutíveis e marcado, já para a próxima semana, uma série de incursões em áreas de fazendas.

     Com o aval, diz uma fonte, de pessoas do alto escalão do Incra de Marabá.

     Informação esta não confirmada pelo blogger.

     O certo é que deve desembarcar em Marabá, nas próximas horas, o ouvidor Agrário Nacional do órgão, Gersino José da Silva Filho.

     Vem, como das outras vezes que por aqui já esteve, tentar acalmar os ânimos e fazer novas promessas de que, dessa vez, a reforma agrária realmente vai sair do papel.

     É esperar para conferir. 


         

segunda-feira, 9 de março de 2015

LÍDER NACIONAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS VISITA MARABÁ

     O pastor presidente das Assembleias de Deus do Brasil, José Wellington, desembarca nesta segunda-feira (9) em Marabá.

     O horário da chegada não foi confirmado.

     O líder religioso, de acordo com as informações, vem para conhecer de perto a estrutura da Assembleia de Deus na cidade, e ver, in loco, a construção do templo central que vem sendo erguido na Folha 33 da Nova Marabá, às proximidades do primeiro túnel da Marginal da 33, saindo da ponte do rio Itacaiúnas.

     Fontes dão conta que José Wellington é um forte aliado do senador Aécio Neves (PSDB).

     Por isso mesmo, há a especulação de que o governador Simão Jatene, também do ninho Tucano, vai estar em Marabá para recepcionar o líder nacional das Assembleias de Deus.

     É esperar para conferir.
  

sexta-feira, 6 de março de 2015

"OPERAÇÃO TATU" DA COSANPA SEGUE DESTRUINDO RUAS E AVENIDAS

     A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) continua com sua jornada insana de transformar as ruas de Marabá em verdadeiro rastro de destruição e buraqueiras.

Com a ação realizada ao longo da Avenida Tocantins, no bairro Novo Horizonte, aquela pavimentação nunca mais será a mesma.

     O calçamento, todo em bloquete e até então considerado uma das melhores pavimentações já implementadas em vias públicas da cidade, foi todo arrebentado pela ação de homens e máquinas da empresa terceirizada que presta serviço para a estatal do governo do Estado.

     Estes, naturalmente apenas cumprindo ordens e ali para “ganhar o seu”.

     O calçamento padrão foi implantado ainda no governo de Nagib Mutran, quando este foi prefeito de 1989 a 1992.


     A obra, é bom que se diga, segue cronograma do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conveniado entre governo do Estado e governo Federal.

     Mas esse PAC poderia muito bem ser traduzido como: Pode Acabar com o Calçamento.

    A reclamação é geral, onde o projeto de expansão de abastecimento de água vem sendo implantado.

     É que a Cosanpa vem acabando com calçamentos e pavimentações, e a “operação remendo” feita em seguida só piora a situação.

Que se agrava com esse período chuvoso que castiga Marabá. 

                 Imagens: Osvaldo Beija Flor


Ruas do Novo Horizonte estão sendo devastadas pela Cosanpa














Avenida Tocantins nunca mais será a mesma






           EM TEMPO

Prefeito rece novo presidente da Cosanpa

     No início da noite desta quinta-feira (5), o prefeito João Salame recebeu em seu gabinete o novo presidente da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), Luciano Lopes Dias. 
     O encontro teve o objetivo de estreitar relações com o dirigente da estatal e buscar uma solução consensual aos problemas que a companhia de águas vem causando na cidade, sobretudo em relação às obras de asfaltamento que a prefeitura tem realizado.
     João Salame cobrou do gestor da Cosanpa providências sobre as valas abertas em várias ruas da cidade – muitas logo após a prefeitura ter pavimentado a via -, as quais demoram a ser fechadas e quando acontece a recuperação esta é de baixa qualidade. 
     “Precisamos de uma solução para esses problemas para que a recomposição seja boa e de qualidade”, salientou o gestor municipal.
     João Salame lembrou que ruas, como as do Novo Horizonte, no Núcleo Cidade Nova, foram asfaltadas e logo depois a Cosanpa abriu valas para colocar tubulação, prejudicando o asfalto feito recentemente.
     Ele citou como exemplo a Avenida Tocantins, onde quebraram os bloquetes e, na recomposição, colocaram uma camada de cimento e apenas riscaram o desenho da antiga pavimentação, para simular a recolocação dos blocos de concreto.
     O secretário de Obras, Antônio de Pádua, ressaltou, por sua vez, que as empresas que prestam serviço para a Cosanpa devem colocar uma camada de 20 centímetros de asfalto, no mínimo, o que não está sendo feito.
     O gestor municipal também solicitou um cronograma das ruas em que a Cosanpa vai trabalhar, para que a prefeitura programe as suas ações de pavimentação e, desse modo, as ruas, após, asfaltadas não sejam rasgadas para a colocação de tubos.
     Na opinião de Luciano Dias, a reunião com o prefeito de Marabá foi importante para traçar os planos de saneamento para o futuro do município, uma vez que o órgão está investindo em Marabá R$ 300 milhões, em água e esgotamento sanitário.
     Ele disse ainda que vai levar a reivindicação de João Salame para que a Cosanpa melhore a qualidade do trabalho na recomposição das ruas que estão sendo abertas.
     “Vamos também programar as ações da Cosanpa em sintonia com aquilo que o município deseja realizar de obra em Marabá, principalmente no quesito asfaltamento, para que a gente não possa chegar depois do município e abrir uma rua recém-asfaltada”, afirmou o gestor da Cosanpa.

     Além do secretário de obras e Viações Públicas, também participaram da reunião o secretário de Planejamento, Roberval Rodrigues, e o superintendente de Desenvolvimento Urbano de Marabá, Gilson Dias. (Alessandra Gonçalves)

                                 Fotos: Dinho Aires

Luciano Lopes promete melhorar recomposição das ruas

Prefeito Salame explicou os problemas que vêm sendo deixados pela Cosanpa 



quarta-feira, 4 de março de 2015

VEREADORES JÚLIA ROSA E NAGIBINHO TEMPORARIAMENTE CASSADOS

     Nesta terça-feira (3), o Pleno do Tribunal Regional do Estado do Pará (TRE-PA) cassou o mandato dos vereadores de Marabá, Júlia Rosa (PDT) e Nagib Mutran (PMDB) – este licenciado. 

     Os vereadores já disseram que vão recorrer da sentença ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF), com pedido de tutela antecipada, para permanecerem no mandato enquanto o recurso é julgado.

     Eles foram cassados por terem recebido doações durante a última campanha eleitoral de uma empresa que tinha CNPJ com menos de um ano, o que é vedado pela Justiça Eleitoral.

     Em primeira instância, os dois vereadores explicaram que a empresa que fez as doações tinha mais de um ano de CNPJ, mas abriu outra empresa com outra inscrição. 

     O juiz eleitoral César Dias de França Lins acatou os argumentos dos vereadores.

     Em sua sentença, ele disse que “a doação foi válida, pois a empresa doadora é integrante de um grupo econômico atuante em Marabá de anos de existência, não havendo qualquer burla ao sistema eleitoral, principalmente quando a doação foi realizada ao final da campanha, poucos dias da eleição, apenas servindo para pagar gastos de campanha e, em sendo assim, nunca poderia ter ocorrido o desequilíbrio das eleições por abuso do poder econômico como sustentado pelo RMP na sua exordial”.

     Mas o Ministério Público, autor da Ação de Investigação Judicial Eleitoral por arrecadação de doação e abuso de poder econômico recorreu da decisão local e fez o caso subir para o TRE, que acabou não aceitando o argumento dos vereadores e lhes cassou o mandato.

     A Câmara Municipal de Marabá (CMM), assim que notificada pela Justiça Eleitoral, deve empossar o suplente Ilker Moraes no lugar de Júlia Rosa. No caso de Nagibinho, isso não será necessário porque ele está licenciado desde o início do mandado para atuar como secretário municipal de Saúde, e em seu lugar permanece Guido Mutran, mas de forma definitiva.

Solidariedade - Atual presidente da Câmara de Marabá, o vereador Miguelito Gomes se disse bastante entristecido com a notícia da cassação dos colegas e, inclusive, suspendeu a sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta terça-feira. 
     
     “Não havia mais ambiente para que a sessão continuasse”, disse, acrescentando que Julia Rosa e Nagibinho tem todo o direito a recorrer da sentença.

     Em uma rede social, o prefeito João Salame também se solidarizou com os vereadores. 

     Ele classificou a decisão do TRE de “mais um absurdo”. 

     “Independente das divergências recentes que tive com a Júlia (Rosa), a história dela não merecia isso. Minha solidariedade ao Nagib também, que tem sido meu parceiro. Tenho certeza de que o TSE vai reformar mais essa decisão absurda”, reafirmou Salame. 

     Até o final da tarde desta terça-feira (3), nem Câmara Municipal nem o Fórum Eleitoral de Marabá haviam recebido qualquer ofício notificando a cassação dos dois vereadores. (Do site Marabá Notícias)